Os pequenos negócios podem estar preparados para ganhar um fôlego extra. Uma proposta em análise no Senado Federal busca aumentar o limite de faturamento para Microempreendedores Individuais (MEIs) e microempresas, ampliando a adesão ao Simples Nacional. A ideia é elevar o teto anual de faturamento para MEIs de R$ 81 mil para R$ 144,9 mil, enquanto para microempresas o limite passaria de R$ 360 mil para R$ 869,4 mil.
A medida é vista como uma oportunidade de formalizar mais negócios e promover o crescimento das pequenas empresas. Caso aprove, promete reduzir a carga burocrática e permitir que mais empreendimentos possam crescer de forma sustentável.
O espírito empreendedor do brasileiro continua em alta. Em novembro de 2024, o país registrou um aumento expressivo de 13% na abertura de pequenos negócios em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com dados do Sebrae.
Entre os setores que mais cresceram, o destaque foi para os serviços, que têm atraído novos empreendedores devido à sua flexibilidade e menor custo de entrada. Este crescimento reflete o esforço de muitos brasileiros em encontrar novas fontes de renda e atender a demandas de nichos específicos.
Para especialistas, esse movimento evidencia a resiliência dos pequenos negócios, mesmo em tempos de desafios econômicos.
A Reforma Tributária, recentemente aprovada, traz mudanças importantes para o sistema de arrecadação no Brasil. Apesar de manter o Simples Nacional como opção para micro e pequenas empresas, a unificação de impostos em duas novas siglas – CBS (Contribuição de Bens e Serviços) e IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) – promete reconfigurar o planejamento tributário dessas.
Especialistas sugerem que, em alguns casos, pode ser vantajoso optar pelo recolhimento separado do IBS e CBS, permitindo maior aproveitamento de créditos tributários. No entanto, para que os pequenos negócios possam ser beneficiados, será necessário redobrar a atenção no planejamento fiscal e buscar apoio técnico para se adequar às novas regras.