Conheça a empolgante trajetória de João de Deus, empesário do setor de Serviço de alimentação. Uma história de luta e sucesso.
Quando jovens dedicam-se a um propósito de servir ao próximo, o resultado é uma historia emocionante e inspiradora.
A tradição não é antiquada:
Casa Orion prova o contrário,
unindo a história do fundador
à visão inovadora da nova gestão.
Saúde com visão integral:
a Clínica Terapeuticum Raphael integra a sabedoria antroposófica aos avanços da medicina moderna.
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RDN - Como surgiu a ideia de abrir um restaurante self-service? Quais foram os principais desafios no início?
RPN - Na verdade não foi uma ideia, mas uma oportunidade. Meu primeiro negócio foi um bar em sociedade com meu cunhado. Depois de um tempo apareceu a oportunidade de comprar o restaurante e eu aproveitei. Desde então oferecemos uma experiência acessível e prática para quem busca uma alimentação de qualidade e variada, tanto self-service quanto à la carte. No início, o maior desafio foi criar um sistema que garantisse a variedade e a reposição rápida dos pratos, além de organizar o fluxo de clientes. Precisávamos ter certeza de que nossos clientes conseguiriam uma refeição saborosa e bem servida, sem esperas longas, mesmo nos horários de pico.
RDN - Quais são os valores e princípios que guiam o seu restaurante? Como esses valores influenciam as decisões diárias?
RPN -Nossos valores centrais são qualidade, transparência e respeito aos clientes e colaboradores. Acreditamos que uma alimentação equilibrada e deliciosa pode e deve ser acessível, por isso buscamos ingredientes frescos e mantemos o padrão de sabor sempre alto. Além disso, respeitamos muito a equipe que trabalha conosco, pois sabemos que são fundamentais para o sucesso do restaurante. Esses valores nos orientam desde a seleção de fornecedores até o atendimento e o cuidado com a limpeza e organização do espaço.
RDN - O que você acredita que torna seu restaurante único em relação à concorrência no setor?
RPN -Nosso diferencial é o compromisso com a qualidade e o sabor dos pratos, além de um atendimento que faz o cliente se sentir em casa. Procuramos entender as preferências dos clientes e mantemos um cardápio variado, com opções saudáveis e opções tradicionais brasileiras. Além disso, trabalhamos sempre para criar um ambiente acolhedor e uma experiência rápida, mas agradável, onde o cliente sente que está sendo bem cuidado.
RDN - Como o restaurante evoluiu desde a sua abertura até os dias de hoje? Quais mudanças significativas você implementou para se adaptar às demandas do mercado?
RPN -Desde a abertura, evoluímos em vários aspectos, desde o layout do restaurante para facilitar o fluxo de clientes até a diversificação das opções no buffet. Quando iniciamos, servíamos só a la carte. À medida que o mercado e as preferências mudavam, começamos a incorporar mais opções como self-service e rodízio de pizzas, o que atraiu um público ainda mais diversificado. Procuramos ouvir nossos clientes e fazer ajustes, sempre que necessário.
RDN - Onde você vê o restaurante nos próximos 5 a 10 anos? Há planos de expansão ou diversificação do modelo de negócio?
RPN -Nosso objetivo é continuar crescendo e talvez abrir novas unidades em bairros estratégicos, sempre mantendo a mesma qualidade. Em termos de diversificação, pensamos em introduzir a possibilidade de encomendas de pratos e serviços para eventos. Mas a prioridade é consolidar nossa marca como referência de qualidade, com o mesmo ambiente acolhedor e variedade no buffet.
RDN - De que forma você enxerga as tendências e inovações no setor alimentício? Como você tem se preparado para incorporá-las no restaurante?
RPN -Estamos sempre de olho em tendências, como a valorização de ingredientes frescos, comida sustentável e opções mais leves. Em relação à sustentabilidade, queremos aprimorar nossas práticas para que minimizem ainda mais o desperdício.
RDN - Quais são as principais estratégias que você utiliza para manter a operação eficiente e garantir a qualidade constante no serviço e na comida?
RPN -Trabalhamos com uma equipe bem treinada e focada na operação eficiente. Investimos muito em treinamento para que todos saibam exatamente o que fazer, desde a preparação dos pratos até o atendimento no salão. Temos também um controle rígido de qualidade para garantir que os alimentos estejam frescos e o espaço limpo. A logística de reposição dos pratos no buffet é planejada para que o cliente sempre tenha a melhor experiência.
RDN - Qual é a sua abordagem na gestão de equipe? Como você mantém seus colaboradores motivados e engajados em um ambiente de ritmo acelerado como o de um restaurante?
RPN -Valorizamos cada colaborador, criando um ambiente onde todos se sintam parte de algo maior. A comunicação também é muito aberta: ouço a equipe, aceito sugestões e tento criar um clima de respeito e apoio. Saber que têm espaço para crescer e receber o reconhecimento pelo trabalho mantém a equipe engajada.
RDN - Como sua empresa lida com os resíduos. Que medidas ecológicas você adota?
RPN -Fazemos o descarte consciente separando os recicláveis. Vidros e plásticos são recolhidos por uma empresa, enquanto óleo usado é recolhido por outra empresa especializada.
RDN - Quais são os maiores desafios que você enfrenta na gestão de pessoas e como tem superado esses obstáculos?
RPN -Criamos um ambiente de trabalho agradável, buscamos escalar a equipe para que ninguém fique sobrecarregado. A valorização e o cuidado com cada colaborador têm sido fundamentais para superar esses obstáculos.
RDN - Conte um pouco da sua história, da sua empresa e como surgiu o sonho de empreender.
DGS - Meu primeiro contato com o mercado de trabalho foi em 2016, em uma drogaria. Após anos de experiência, percebi que podia buscar algo maior e oferecer um serviço justo, capaz de fazer a diferença na vida das pessoas. Foi assim que, junto com dois amigos, Richard e Júlio, surgiu a ideia de abrir meu próprio negócio.
RDN - Como sua farmácia se diferencia das grandes redes e outras farmácias independentes da região?
DGS - O nome da nossa farmácia, Sollievo, significa "alívio". Nosso lema é oferecer alívio, conforto e humanidade. A principal diferença da nossa farmácia em relação às grandes redes está no acolhimento. Está em nosso DNA prestar um atendimento humanizado, onde a saúde se encontra com o cuidado verdadeiro. Não fazemos apenas uma venda; cultivamos a empatia e o respeito pelo próximo.
RDN - Quais são os maiores desafios que você enfrenta na gestão diária de uma farmácia e como os supera?
DGS - Os desafios são muitos, desde conciliar o tempo como empreendedor até traçar as melhores estratégias para aumentar a lucratividade e oferecer o melhor aos clientes. Atingir metas exige planejamento, reuniões e adaptações constantes, e isso faz parte da nossa rotina.
RDN - De que forma as mudanças na legislação e regulamentação do setor farmacêutico têm impactado seu negócio nos últimos anos?
DGS - Mantemos uma constante atualização em relação às mudanças legislativas e regulamentares do setor. Isso nos permite minimizar qualquer impacto no planejamento, garantindo que estamos sempre em conformidade com as normas dos órgãos competentes.
RDN - Como você lida com a crescente demanda por medicamentos genéricos e de marca própria, e qual é o impacto disso nas suas margens de lucro?
DGS - Vemos o crescimento dos genéricos e das marcas próprias de forma muito positiva. Quanto mais opções houver, mais poder de escolha o cliente terá, seja por questões de preço ou preferência de marca. Isso não afeta nossas margens negativamente, pelo contrário, amplia nosso leque de atendimento.
RDN - Qual é a sua estratégia para fidelizar clientes em um mercado tão competitivo como o farmacêutico?
DGS - Nosso diferencial é o acolhimento. Queremos que o cliente se sinta confortável e seguro em nossa farmácia. A ideia é ser uma referência, oferecendo orientação adequada e apoio integral, para que a experiência vá além da simples compra de medicamentos.
RDN - Como você vê o papel das farmácias na promoção da saúde pública, além da simples venda de medicamentos?
DGS - As farmácias têm um papel cada vez mais relevante na promoção da saúde pública. Além de vender medicamentos, buscamos estimular bons hábitos de vida e oferecer esclarecimentos farmacoterapêuticos, ajudando os clientes a tomar decisões mais conscientes sobre sua saúde.
RDN - De que maneira a tecnologia tem transformado a gestão da sua farmácia e o atendimento aos clientes?
DGS - A modernização tecnológica trouxe muitas melhorias para a gestão. Ferramentas digitais nos ajudam a otimizar o acompanhamento de custos, estoque e lucratividade. Isso permite um planejamento mais eficiente e um atendimento mais ágil e assertivo.
RDN - Quais são suas perspectivas para o futuro do setor farmacêutico e como você planeja adaptar seu negócio a essas mudanças?
DGS - Para um empreendedor, é essencial se manter atualizado, tanto profissional quanto academicamente. Reinventar-se é um desafio constante. Nossa estratégia é alinhar esse pensamento ao negócio, garantindo que estamos prontos para quaisquer mudanças no setor.
RDN - Como você equilibra a necessidade de gerar lucro com a responsabilidade social inerente ao setor de saúde?
DGS - O maior motivo de orgulho para mim é perceber que o sonho de fazer a diferença está sendo concretizado através de diversas iniciativas sociais. Para quem está começando ou sonha em empreender, minha mensagem é: empreenda com o propósito de impactar positivamente a vida do próximo. Esse é o verdadeiro diferencial que te tornará uma referência no mercado.
RDN - Pode nos contar um pouco da história da Empresa?
COR - Casa Orion foi fundada pelo meu bisavô, Victório Turolla, em 1930.
Inicialmente ele adquiriu uma “casa baixa” com moradia nos fundos para onde
mudou com a esposa, Dolores, e iniciou a empresa. Após se consolidar no
mercado, o biso construiu o prédio que existe até os dias de hoje, entretanto
apenas uma das portas fora utilizada para a loja. A outra porta foi alugada
para outra empresa.
Com o passar dos anos o meu avô, Oddone Turolla, cresceu e
começou a participar do negócio com seu pai. Devido a paixão pelos esportes e
ser um atleta, tendo jogado futebol e, na época, o futebol de salão,
influenciou a loja no rumo dos artigos e esportivos. Neste ramo obtivemos um
grande sucesso, sendo até os dias de hoje a principal atividade da nossa loja.
O meu pai, Marcus Turolla, também iniciou ainda bem jovem nos
negócios da família, seguindo os passos de seu pai. Inicialmente foi o braço
direito do seu avô, tempo de um profundo aprendizado sobre as melhores práticas
para conduzir o negócio da família. Posteriormente tomando a frente do negócio,
mais uma vez seguiu os passos de seu pai e investiu no esporte.
Seguindo a tradição familiar, eu Pedro Turolla, ingressei na
loja da família com o desafio de buscar novas soluções para a tradicional e
longeva loja da família. Objetivo esse que persigo até hoje e serão mais
detalhados no decorrer de nossa conversa.
RDN - O que diferencia sua loja das demais no mercado e como você mantém a competitividade em um setor tão dinâmico?
COR - Sem dúvida alguma que nosso maior diferencial é a tradição quase centenária. Mas claro que apenas a tradição por si não é suficiente para manter um negócio em funcionamento. Desta forma procuramos sempre nos manter atualizados, trabalhar com produtos de desejo de nossos clientes que, por sua vez confiam que por conta de nossa tradição, oferecemos produtos que atenderão as suas necessidades.
E acredito que o mais importante que contar uma história para nossos clientes é vivermos a nossa história. O valor que representam os que me antecederam a frente do negócio é reconhecida e segue de guia para as decisões futuras.
RDN - Quais são suas principais metas para os próximos anos e quais estratégias você pretende implementar para alcançá-las?
COR - A nossa principal meta é bem descrita em nossa visão que é ser referência na promoção dos esportes em Juiz de Fora e região.
Para atingirmos nossa visão buscamos conhecer nosso público e
também os principais lançamentos dos nossos fornecedores o que nos permite
ofertar equipamentos esportivos e calçados que aprimorem o desempenho aliado ao
conforto e segurança durante a pratica esportiva.
Devido a conectividade, hoje faz-se extremamente necessário
uma precificação correta dos produtos, de modo a refletir.
E por fim, buscamos muitas parcerias estratégicas para
desenvolvermos bons projetos, ampliando o alcance da nossa marca.
RDN - Como você enxerga as tendências futuras no setor de calçados e material esportivo e como sua loja está se preparando para elas?
COR - A tendência de futuro, sem dúvida, é a internet. A presença online faz-se cada vez mais necessária, devido a mudança no comportamento dos consumidores.
RDN - Quais são os principais desafios que você enfrenta atualmente no mercado de calçados e material esportivo?
COR - O principal desafio, não apenas no meu segmento, é a estagnação da
economia local. A renda do juiz-forano não cresceu nos últimos 10 anos. Esse
impacto é perceptível na dificuldade para elevarmos o ticket médio de nossos
clientes. Existe sim uma barreira psicológica em alguns números, por exemplo o
99,90 para 109,90. Mas essa resistência inicialmente, comumente, seria superada
após algum tempo de adaptação, algo que não tem ocorrido.
Outro entrave é a questão tributária. Nós comercializamos com
todo o Brasil e ao comprar temos que lidar com a famigerada substituição
tributária e ao vender competimos com uma alíquota 50% maior que nossos
concorrentes de outros estados.
RDN - De que maneira a tecnologia está impactando o seu negócio e como você está aproveitando novas ferramentas para melhorar a experiência do cliente?
COR - O impacto tecnológico é um fenômeno mundial. Há um ganho produtividade enorme, seja através dos sistemas de gestão que simplificam a vida na condução do negócio ou redes sociais que ampliam o nosso poder de alcance com nosso público. E também as vendas digitais que hoje são essenciais para qualquer negócio crescer de forma sustentável.
RDN - Qual é a sua abordagem para a gestão da equipe e como você garante que seus colaboradores estejam motivados e alinhados com os objetivos da loja?
COR - Conforme disse em nossa história, a nossa loja é uma empresa familiar de
forma que procuramos manter um bom ambiente de trabalho e uma comunicação
aberta a todos. Definimos metas claras e recompensamos o esforço.
Devido as constantes mudanças e inovações nos materiais é
imperioso o desenvolvimento contínuo. Após esses passos, damos total autonomia
para que nossos colaboradores possam executar suas atividades com excelência.
Por último, mas não menos importante, é inspirar pelo
exemplo. Não podemos exigir de ninguém algo que nós mesmos não conseguimos
entregar. E além, mostrar que estamos no mesmo barco e devemos remar juntos
para a mesma direção. O sucesso de um depende do outro e vice-versa.
RDN - A sustentabilidade tem sido uma preocupação crescente. Como sua loja está abordando questões relacionadas à sustentabilidade no setor de calçados e material esportivo?
COR - A principal forma de um comércio aderir as pautas de sustentabilidade é através da escolha de fornecedores que utilizem fontes renováveis e obtenham suas matérias primas de fornecedores responsáveis. Também priorizar produtos elaborados com materiais não poluentes e recicláveis.
RDN - Como você gerencia o relacionamento com fornecedores para garantir a qualidade e a diversidade dos produtos oferecidos?
COR - Um de nosso valores é a perenidade, que é a capacidade de se adaptar, e cultivar as relações interpessoais ao longo do tempo. Então os nossos fornecedores mais que parceiros comerciais tornam-se amigos.
RDN - O que sua loja faz para proporcionar uma experiência única e satisfatória aos clientes, tanto no ambiente físico quanto no digital?
COR - Hoje a principal experiência que proporcionamos aos nossos clientes é
manter a loja da maneira que eles conheceram quando criança ao vieram com seus
pais e avós para comprar os primeiros calçados, trazendo boas memórias de um
tempo passado.
Muitos dos nossos clientes atuais, tal qual a loja, foram
passando a tradição. Temos clientes que estão na terceira geração da família
que comprar conosco. Este é um motivo de muito orgulho para nós e mostra que
estamos conseguindo superar os desafios do tempo.
Aliado a toda essa história procuramos oferecer um
atendimento individualizado, ofertando aos nossos clientes produtos que atendam
suas necessidades e expectativas.
RDN - Quando foi fundada a CLÍNICA MÉDICA ANTROPOSÓFICA TERAPEUTICUM RAPHAEL?
CMA - Ela foi fundada em 1982
RDN - O que o motivou a abrir uma clínica de medicina antroposófica e como foi o processo de fundação?
CMA - Desde o final dos
anos 70 éramos um grupo de estudantes da universidade federal de Juiz de Fora
Que buscava opções terapêuticas Para além dos ensinamentos acadêmicos, voltados
para uma visão Puramente tecnicista do ser humano e uso excessivo de medicação
química.
À medida que este grupo de
estudante foi se graduando, alguns mudaram-se para São Paulo, outros para Belo
Horizonte e outras cidades.
Em Juiz de Fora permaneceu um grupo
que optou por fundar a atual clínica e colocar em prática os conhecimentos da
medicina antropsófica.
RDN - Pode explicar brevemente os princípios da medicina antroposófica e como eles são aplicados na sua prática clínica?
CMA - A medicina antroposófica foi criada em torno de 1920 na Europa (Suíça e Alemanha), numa época e que fervilhava os movimentos sociais, as artes e a procura de uma espiritualidade renovada. Esta medicina foi derivada da antroposofia, ciência espiritual que busca conectar os conhecimentos científicos com o conhecimento mais aprofundado da natureza e do ser humano. A partir daí aplica-se a atuação médica para tratamento dos pacientes.
RDN - Quais são suas principais aspirações para a clínica nos próximos anos e como você enxerga o crescimento da medicina antroposófica no Brasil?
CMA - Minhas aspirações
para a clínica sempre se mantiveram a mesma : Trazer para a população uma
abordagem diagnóstica e terapêutica humanizada , com uso predominantemente de
medicamentos a partir da natureza.
A medicina antroposófica vem
crescendo lenta e gradativamente em nosso país, através de vários cursos, como
em São Paulo e Belo Horizonte, nordeste, etc, na formação de profissionais da
saúde para médicos , enfermeiros, terapeutas , psicólogos, dentre outros.
RDN - Quais são os principais desafios enfrentados por uma clínica de medicina antroposófica no cenário atual de saúde?
CMA – Eu diria que são 3 na verdade:
1 - Buscar o reconhecimento como especialidade médica junto ao Conselho Federal de Medicina.
2 - Ampliar sua atuação junto ao SUS
3 - Manter a perseverança no lento crescimento porém sólido, considerando que o 'boca a boca' é o melhor meio de crescimento e enraizamento no seio da sociedade.
RDN - Como você vê a relação entre a medicina antroposófica e a medicina convencional? Existem oportunidades de integração entre ambas?
CMA - Os fundadores da medicina antroposófica, Rudolf Steiner e Dra Ita Wegman, sempre afirmaram que a medicina antroposófica é uma ampliação da arte médica, ou seja, pretendemos sempre trabalhar junto aos conhecimentos científicos da atualidade, oferecendo valiosos elementos complementares para a cura do paciente. No norte da Alemanha, existe um Hospital na cidade de Herdecke que trabalha a genuína medicina integrativa, onde o paciente recebe cuidados tanto a partir da medicina convencional quanto aos conhecimentos da medicina antroposófica.
RDN - Como você seleciona e treina sua equipe para garantir que todos estejam alinhados com os princípios e práticas da medicina antroposófica?
CMA - A partir de uma conversa objetiva com profissionais habilitados é possível conseguir alinhamento favorável para o trabalho em conjunto
RDN - O que sua clínica faz para garantir uma experiência diferenciada e humanizada para os pacientes?
CMA - A visão humanizada do ser humano que aprendemos com medicina antroposófica ao longo de vários anos de estudos e práticas é a mola propulsora para a compreensão do indivíduo que necessita cuidados, e, a partir daí, é utilizado o tratamento mais adequado com uma visão ampliada do ser humano.
RDN - Quais iniciativas sua clínica realiza para educar a comunidade sobre os benefícios e práticas da medicina antroposófica?
CMA - Por vezes são
realizados cursos ou palestras educativas para a população, especialmente na
vigência de congressos médicos antroposóficos na cidade e região.
Há cerca de sete anos presto também
meu serviço de atendimentos médicos antroposóficos em uma unidade de medicina
de família da Unimed Juiz de Fora. E, quando existe possibilidade,
ofereço ao paciente a opção do uso de medicação de base natural, sendo que a indicação
ultrapassa 50 por cento de aceitação.
RDN - Como a pandemia de COVID-19 impactou sua clínica e quais mudanças permanentes você previu ou implementou em resposta?
CMA - No início deste
evento foram necessárias medidas tais como fechamento provisório da clinica
durante 3 a 4 semanas, com posterior abertura,
mas com todas as medidas adequadas
sendo providenciadas. A partir do isolamento compulsório, deu-se um
importantíssimo impulso às consultas online, que vieram para ficar, facilitando
atendimentos por distância, especialmente pacientes de outras regiões do país e
também pacientes do exterior.
RDN - Existem novas tecnologias ou abordagens que você está incorporando à prática antroposófica para melhorar o atendimento aos pacientes?
CMA - A introdução da
consulta online foi o fator tecnológico mais importante neste quesito.
Quanto à abordagem, estamos sempre
a estudar para crescer cada vez mais; porém o fundamental é a experiência de aprendizado diário
que nossos pacientes nos propiciam
e que também nos ajudam a crescer como pessoa